Sensor Biodiesel

foto 61Um sensor que permite separar automaticamente o biodiesel em seu processo de fabricação. Esse é o resultado do invento Sensor de condutividade e método para controle do escoamento do biodiesel e de produtos em fase líquida de condutividades diversas, que tem como inventores o professor Dilson Cardoso, e os colaboradores Demian P. Fabiano, Fabiano S. Tyczkowski e Oscar da Silva, todos do Departamento de Engenharia Química da UFSCar; bem como o professor Murilo D. de Mello Innocentini e o aluno Adriano Cardoso R. Vieira, ambos do Curso de Engenharia Química da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp). A titularidade da patente é compartida entre a UFSCar e a Unaerp.


No processo de fabricação do biodiesel são utilizados óleo vegetal ou gordura animal e um álcool (etanol ou metanol), que, misturados com um catalisador, resultam em dois produtos: biodiesel e glicerina. Para ser usado como combustível, o biodiesel precisa ser separado da glicerina. Como esses dois líquidos não são solúveis entre si, na maioria dos processos utilizados atualmente a separação é feita visualmente, por um operador, o que exige que ele esteja permanentemente atento.


O invento resolve esse problema. Ele é um sensor instalado no equipamento cujo objetivo é medir as propriedades dos dois líquidos, ou seja, distinguir a glicerina do biodiesel, passar essa informação para um componente eletrônico, fazendo com que seja acionada uma válvula e, então, a separação é feita automaticamente, reduzindo o risco de eventuais descuidos do operador, contaminação do biodiesel e custos do processo.


Na segunda etapa de fabricação do biodiesel, em que ele passa por um processo de purificação por lavagem, o invento também pode ser utilizado na separação do biodiesel da água utilizada para tal fim.