Nanofibras

foto 42Um processo que permite a produção da nanofibra, tanto em produto como em matéria-prima. Em resumo, esse é o resultado do invento Processo de obtenção de produto contendo nanofibras e produto contendo nanofibras, que tem a titularidade da UFSCar e da empresa Rhodia. São os inventores Rosario Elida Suman Bretas, professora do Departamento de Engenharia de Materiais; Lilia Muller Guerrini, do programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (DEMa); e Thomas Canova, da Rhodia. O depósito de pedido de patente foi feito inicialmente junto ao Institut National de la Propriété Industrielle, da França.


O produto usado no invento foi o nylon 66, que é um polímero utilizado principalmente no ramo têxtil. Entre outras aplicações do nylon está a produção de fibras. O processo desenvolvido em parceria entre a UFSCar e a empresa possibilitou a criação de nanofibras de nylon, cujo diâmetro é nanométrico, ou seja, mil vezes menor que o da fibra têxtil.


Para chegar a esse resultado, os inventores submeteram o nylon a um processo de pós-condensação (aumento do peso molecular), dissolveram o material num ácido e, em seguida, aplicaram um campo elétrico entre a solução e o coletor das nanofibras (material condutor), resultando assim nas nanofibras.


O grande diferencial desse processo está no aumento elevado da área superficial da nanofibra em relação às fibras têxteis, podendo ser utilizado em diversos produtos como membranas para separação, adesivos para liberação de fármacos etc.