Biosilicato

Biosilicato

O invento Processo de preparação de biosilicatos particulados bioativos e reabsorvíveis, composições para preparar ditos biosilicatos, biosilicatos particulados bioativos e reabsorvíveis e uso dos mesmos no tratamento de afecções bucais foi realizado pelos pesquisadores Edgar Dutra Zanotto e Oscar Peitl Filho, do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, pelo pós-graduando Christian Ravagnani, do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (UFSCar), e pelos pesquisadores da USP, campus Ribeirão Preto, Heitor Panzeri e Elza Helena Guimarães Lara, ambos da Faculdade de Odontologia. A titularidade do invento é da da UFSCar e da USP.



A pesquisa atende a um problema que atinge cerca de 15 milhões de pessoas em todo o mundo: a hipersensibilidade de dentina (região que faz parte do tecido dental).



Em contato com essa região, o silicato particulado cristalino bioativo ou o biosilicato, como é chamado, deposita-se na abertura dos canais da dentina, formando uma camada que vai impedir a movimentação de fluidos.



A grande vantagem desse material é sua capacidade de reagir e se fixar com o tecido ósseo, o que possibilita um tratamento rápido e de longa duração. Em contato com o tecido e na presença de fluidos do corpo humano, inicia-se o processo de formação da superfície de uma camada de hidroxicarbonatoapatita. Essa camada é equivalente ao tecido mineral do dente. Assim, ao ser aplicado, o material vai sendo reabsorvido. O material também pode ser utilizado para proteção pulpar (nervo exposto), clareamento dental e prevenção de cáries. O invento está licenciado para a empresa Vitrovita.