Catalisador Biodiesel

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Um processo que evita a contaminação do meio ambiente e da glicerina obtida no processo de produção do biodiesel. Esse é o resultado do Processo catalítico baseado em peneiras moleculares para reações de transesterificação, úteis na produção de biodiesel. São os inventores o professor Dilson Cardoso, Demian Patrick Fabiano, Leandro Martins e Alcinéia Conceição Oliveira, do Departamento de Engenharia Química da UFSCar; e o professor Murilo Innocentini, do Curso de Engenharia Química da Unaerp. A titularidade é da UFSCar e da Unaerp.

 

No processo de produção do biodiesel são utilizados dois líquidos: um óleo vegetal e um álcool. Atuando como catalisador, é adicionada uma base forte, por exemplo, a soda cáustica, acelerando a reação denominada transesterificação. O resultado são dois produtos: o biodiesel e a glicerina. Entretanto, a glicerina, que é um produto muito utilizado na produção de xaropes, sabonetes e ração animal, fica contaminada com a soda cáustica, inviabilizando seu uso direto. A soda cáustica, por sua vez, precisa ser neutralizada para não contaminar o meio ambiente.

 

O invento evita estes problemas. O catalisador utilizado na reação é uma peneira molecular, um sólido que não é solúvel nos dois líquidos, e que, ao final da reação, pode ser facilmente separado do biodiesel e da glicerina.

 

Entre as vantagens do invento estão a obtenção da glicerina pura, o reaproveitamento do catalisador e a redução do custo do processo.