Papel Sintético

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Um papel sintético produzido a partir de resíduos de plásticos com propriedades semelhantes ao papel feito a partir da celulose. Esse é o resultado do invento Processo de obtenção de papel sintético de misturas de poliésteres com poliolefinas, que tem como autores a pesquisadora Sati Manrich, do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) e Rodrigo Fabiano Ravazi, pós-graduando em Ciência e Engenharia de Materiais.

 

Para a obtenção deste tipo de papel são adiciona das cargas inorgânicas particuladas ou em pó em misturas de plásticos. Em seguida, este material passa por um processo de extrusão, gerando um filme, que recebe um tratamento químico. Com propriedades mecânicas semelhantes ao papel de celulose, o sintético ecológico apresenta alguns diferenciais em relação ao primeiro: é mais denso; é produzido em uma única camada, o que torna o processo mais simples; é ambientalmente correto, pois reduz o uso da celulose e incentiva a reciclagem de plásticos; e não absorve umidade. Essa última característica torna ideal o uso deste tipo de papel em outdoor, banner, etiquetas e rótulos de produtos que têm contato com água ou umidade.

 

Atualmente existe no mercado papel sintético, porém produzido com matéria virgem e específica para este fim, o que torna o uso do produto ecológico mais interessante. Outra vantagem é que a matéria-prima é formada pela mistura de resíduos de plásticos diferentes, como o poliéster (garrafas PETs) e poliolefinas (garrafas de água e potes de alimentos e de material de limpeza).

 

 

Tecnologia licenciada.

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