Nanocompósitos poliméricos

editada 7Obter nanocompósitos com melhores e diferenciadas propriedades é o principal objetivo da patente Processo de obtenção de nanocompósitos poliméricos com grafite expandido e nanocompósitos obtidos desenvolvido pelos pesquisadores Alessandra Lucas Marinelli, José Augusto Marcondes Agnelli, José Donato Ambrosio, Henrique Finoccio, da UFSCar; e Marcio Kabayashi, da empresa Nanopol, e Alexandre Miranda, da empresa NGL. A titularidade é da UFSCar, da Nanopol e da NGL.


Os nanocompósitos são misturas de polímeros com partículas de medidas nanométricas como, por exemplo, os nanotubos de carbono, argilas e óxidos cerâmicos, entre outros. Sendo assim, o invento buscou substituir algumas das propriedades dessas nanocargas pelo grafite, uma matéria-prima nacional com excelentes propriedades elétricas, de lubrificação, condutividade térmica e, principalmente, mais barata e mais acessível pelas empresas.


O nanotubo de carbono é uma das nanopartículas mais estudadas por possuir propriedades elétricas e mecânicas que o tornam promissor no mercado, porém é um produto muito caro e de difícil incorporação em polímeros. No novo material desenvolvido, um nanocompósito, além das propriedades elétricas, é possível
melhorar todas as suas propriedades, tais como resistência ao impacto, o módulo elástico (rigidez), resistência à tração, estabilidade térmica, a barreira a gases e líquidos etc.


O invento poderá ser utilizado em diversas áreas de aplicação que requeiram boas propriedades de barreira a gases e líquidos: tanques e linhas de combustível, embalagens de produtos químicos e agrotóxicos; boas propriedades elétricas antiestática e de proteção a descarga eletrostática (ESD): carcaça de equipamentos, embalagens de produtos eletroeletrônicos; e que requeiram boas propriedades mecânicas: componentes estruturais e peças automotivas: para-choques, painéis.