Remoção Eletroquímica de Metais

foto 39Cumprindo a legislação em vigor, as indústrias que lidam com metais (entre elas a de galvanoplastia e de mineração) são obrigadas a remover os íons do metal presentes em seu resíduo antes de descartá-lo em rede de esgoto. Um dos processos mais utilizados para atingir esse objetivo é o uso de um produto químico que é adicionado ao efluente e que irá reagir formando um sólido insolúvel que contém o metal. A desvantagem deste tipo de processo é que o resíduo sólido gerado é armazenado ou então encaminhado para um aterro de classe especial.

 

Como alternativa, surgiu o processo que consiste no uso da energia elétrica (tecnologia eletroquímica) para a remoção do íon metálico presente no efluente industrial. Entre as principais vantagens deste processo em relação ao primeiro estão o uso de tecnologia limpa (sem adição de produtos químicos), compatibilidade ambiental e recuperação do metal. E foi o objetivo de melhorar ainda mais este processo que resultou no invento Processo de remoção eletroquímica de metais presentes em efluentes industriais, que tem como inventores os pesquisadores Luís Augusto Martins Ruotolo e José Carlos Gubulin, ambos do Departamento de Engenharia Química (DEQ).

 

O diferencial do invento está no uso de um sistema de controle da corrente elétrica aplicada ao longo do tempo de processo, obtendo-se assim uma eficiência de cerca de 100% até concentrações próximas ao limite de descarte do resíduo, implicando numa diminuição do consumo energético e dos custos de operação e do equipamento.

 

 

 

 

 

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